segunda-feira, 30 de julho de 2012

JAPÃO

   Derrotados na Segunda Guerra Mundial, o Japão permaneceu sob ocupação norte-americana de setembro de 1945 a abril de 1952. Nesse período importantes reformas foram realizadas no país por imposição do general Douglas MacArthur, comandante das forças de ocupação. Tais reformas contribuíram para modernizar a economia  e criar as bases da democracia representativa no Japão. Entre elas, destacam-se:
 - a democratização do país, com a entrada em vigor de uma nova Constituição (1947), assegurando a liberdade de impresa e de reunião e o direito de voto às mulheres maiores de 20 anos;
 - a dissolução dos conglomerados econômicos  (os Zaibatsu), que reunião dezenas de empresas e concentravam o poder econômico;
 - a reforma agrária (1946), limitando o tamanho das propriedades rurais individuais. As terras que ficaram disponíveis foram expropriadas e vendidas aos camponeses para pagamento a longo prazo;
 - a introdução do regime parlamentarista.

sábado, 28 de julho de 2012

UMA NOVA EUROPA

   Tendo permanecido na área de influência dos EUA depois de 1945, a Europa ocidental beneficiou-se dos créditos norte-americano do Plano Marshall. A prioridade naquele momento era a reconstrução dos países envolvidos na Segunda Guerra Mundial. Alguns anos depois, essa tarefa estava concluída. Por volta de 1950, a Europa já dava início a uma fase de rápida industrialização. O desenvolvimento econômico possibilitou que os europeus ocidentais desfrutassem, nos anos seguintes, de um padrão de vida cada vez mais alto.
   Um fato importante no processo de integração foi a criação do Parlamento Europeu, em 1952. Inicialmente, o órgão era composto por representantes dos parlamentos nacionais. A partir de 1979, seus membros passaram a ser escolhidos por meio de eleições diretas. O Parlamento Europeu - órgão mais consultivo do que o legislativo - reúne 518 representantes, distribuídos de acordo com a população de cada país membro.
   Em    1993, foi dado um passo importante para a total integração da Europa. Nesse ano, entreram em vigor as decisões do Tratado de Maastricht. Firmado em 1991 na cidade holandesa de Maastricht, esse tratado transformou a CCE (Comunidade Econômica Européia) em União Européia (UE), um novo tipo de associação que englobava não só a integração econômica mas também a unificação política da Europa 

A GUERRA DO IRAQUE

   Terminado o conflito no Afeganistão, Bush passou a hostilizar o governo do ditador iraquiano Saddan Hussein. Assim como o Taleban no Afeganistão entre 1979 e 1988, Saddan também havia recebido ajuda militar norte-americana na guerra contra o Irã (1980-1988). Em 2002, entretanto, as relações entre EUA e o Iraque haviam mudado radicalmente. Agora, Bush acusava Saddan de prestar ajuda a terroristas muçulmanos e de fabricar armas de distruição em massa em solo iraquiano.
   As acusações nunca foram provadas, mas Bush as utilizou amplamente para convencer a opinião pública norte-americana de que Saddan representava um perigo para o mundo. Seus argumentos, contudo, não foram sificientes para persuadir o Conselho de Segurança da ONU, que não aprovou o lançamento de uma ofensiva militar contra o iraque. Apenas a Grã-Brentanha apoiou a proposta norte-americana.
   Inconformado com a posição do Conselho de Segurança, Bush e Tony Blair (primeiro-ministro britânico) optaram pela guerra imediata e passaram a bombardear o Iraque com mísseis e aviões a partir da noite de 19 de março de 2003.
   O desequilíbrio entre as forças em confronto era gritante. De um lado, cerca de 300 mil soldados anglo-americanos, equipados com os armamentos mais sofisticados e destrutívos do mundo. Do outro, as tropas iraquianas, mal equipadas e incapazes de deter o avanço inimigo. Assim, no dia 12 de abril de 2003, as forças anglo-americanas entravam em Bagdá e derrubava o ditador. Saddan, entretanto, não foi encontado.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A CIA CRIOU BIN LADEN

   Apontado como mentor dos atentados de 11 de setembro de 2001, Osama Bin Laden tornou-se, do dia para a noite, uma figura internacionalmente conhecida e o inimigo público número um dos Estados Unidos. Ele foi um disciplinado aluno da CIA, sigla em inglês de Agência Central de Inteligência norte-americana.
   De fato, entre 1979 e 1988, Osama Bin Laden recebeu ajuda e treinamento de agentes dos Estados Unidos, que o adestraram em técnicas terroristas para combater as tropas soviéticas que ocupavam o Afeganistão. Mais tarde, ele utilizaria esses conhecimentos para desencadear o mais poderroso ataque ao terrotório norte-americano da história moderna.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

A INVASÃO DO AFEGANISTÃO

   Após o ataque de 11 de setembro de 2001, os EUA articularam uma coalizão internacional contra o terrorismo. Conseguiram atrair para sua causa várias nações do mundo - Grã-Bretanha, França, Itália, Japão, Alemanha, Canadá e Russia - Além do Paquistão, vizinho e ex-aliado do Taleban.
   O objetivo principal era capturar Osama Bin Laden. Para isso, tornou-se necessária a invasão do Afeganistão, já que o Taleban se recusou a entregá-lo para julgamento. A ofensiva começou em 7 de outubro de 2001, quando forças norte-americanas e britânicas deram início a umas série de ataques, com mísses e bombas, às principais cidades do Afeganistão: Cabal (capital), Kandahar, Jilalabad, Mazar-i-sharif, Konduz, Farah e Herat.
   Com a ofensiva militar no Afeganistão, que durou até fevereiro de 2002, Busch conseguiu provocar a derrubada do governo do Taleban, mas suas tropas foram incapazes de capturar Osama bin Laden.

O TERROR EM NOVA YORK

     A postura que os  so EUA pareciam decididos a adotar - de potência hegemônica auto-sificiente - sofreu sério abalo na manhã do dia 11 de setembro de 2001, quando aviões  sequestrados por terroristas suicidas foram atirados contra dois dos principais símbolos do poderio econômico e militar norte-americano: o World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington. Outro avião caiu nos arredores de Pittsburh (nordeste dos EUA), antes de atingir o alvo.
   Em 200 de história recente, foi a primeira vez que os EUA tiveram seu próprio território atacado por forças estrangeiras. As torres do World Trade Center foram atingidas por dois aviões. O impacto do segundo avião doi acompanhado por milhões de pessoas em todo o mundo, que assistiam pela TV ás imagens da da primeira torre atacada. Cerca de 3 mil pessoas morreram no atentado. O edifício do Pentágono (sede do comando militar norte-americano) foi atingido por um Boeing 757, causando a morte de 260 pessoas.
   As investigações iniciais levaram à conclusão de que os responsáveis pelos atentados eram o milionário Osama Bin Laden, nascido na Arábia Saudita, e seu grupo de terroristas, conhecido AL Qaeda. Escondido no Afeganistão, Bin Laden viva sob a proteção do Telaban, uma organização guerrilheira formada por islâmicos radicais e que controlava, na época do atentado 95% daquele país.

terça-feira, 24 de julho de 2012

EUA - GEORGE W. BUSCH

    O republicano George W. Busch - filho do ex-presidente george Busch - suscedeu Bill Clinton. sua eleição teve apuração tumultuada por sucessivas recontagens de votos. Ao tomar posse em 2001, Busch enfrentou o início de uma desaceleração da economia: milhares de postos de trabalho foram extintos e aumentou o número de demissões no país.
   No plano externo, Busch adotou medidas que poderiam incentivar nova corrida armamentista. retornou, o projeto do governo Reagan que propõe a criação de um polêmico sistema de defesa aintimísseis (Guerra nas estrelas) para proteger os EUA e seus aliados de um eventual ataque por parte de países inimigos.
   Também decidiu caminhar na "contramão" da história em assuntos que sensibilizaram governos e ONGs de todo o mundo. Recusou-se a ratificar o Protocolo de Kyoto (acordo que previa a redução de gases emetidos por carros e indústrias e que prococa o chamado efeito estufa, superaquecimento da atmosfera com graves consequência), além de ter abandonado a Conferência das Nações Unidas contra o Racismo, a Discriminação, a Xenofobia e a Intolerância, realizada em Durban, na África do Sul, em 2001. Essas atitudes provocaram um isolamento internacional dos EUA.

EUA - BILL CLINTON

    Durante décadas, o governo dos EUA teve de se preocupar com a presença soviética. A guerra fria pautava a política externa e também grande das ações internas. Com o fim do conflito em 1991, os EUA assumiram uma condição privilegiada: transformaram-se na única superpotência mundial.
    Assim, o governo de Bill Clinton (1992-2000), o primeiro após a guerra fria, foi marcado, no âmbito interno, pela prosperidade econômica e, no externo, pelo forte intervencionismo em conflitos internacionais, com o propósito de consolidar a hegemonia mundial dos EUA. Os norte-americanos interviram na questão palestina , no Golfo e nos conflitos dos Bálcãs.
   A prosperidade interna, com altos índices de crescimento econômico e baixa taxa de desemprego, garantiu a Clinton um segundo mandato a partir de 1996. Mas nem tudo foi sucesso na sua administração. Surgiram vários escândalos que mobilizaram a opinião pública, como a acusação de assédio sexual (1997) e envolvimento sexual com uma estagiária da Casa Branca (1998).

OS PAÍSES RICOS DA AMÉRICA

   Formada pelos EUA e pelo Canadá, a América Anglo-saxônica reúne uma população de pouco mais de 300 milhões de habitantes. Seu Protudo Interno Bruto (PIB) chegava a 10 trrilhões e 400 bilhões de dólares em 2000. A distribuição desses números entre os dois países, contudo, é bastante desigual. Os EUA contam com 288 milhões de habitantes, e o Cánada tem apenas 31 milhões. O PIB canadense não ia além de 687 bilhões de dólares em 2000: já o norte-americano chegava no mesmo ano a 9 trilhões e 800 milhões de dólares.
   A proximidade geográfica e as afinidades econômicas e culturais levaram a uma gradativa integração econômica entre as duas economia. Empresas norte-americanas têm realizado, desde o início do século XX, grandes investimentos no Cánada, fazendo da economia desse países uma extensão da norte-americana. Os laços econômicos se intensificaram nos últimos anos, culminando com a assinatura, em 1989, de um acordo de livre-comércio, prevendo a progressiva redução de tarifas alfandegárias entre os dois países. O passo seguinte foi dado em 1993, quando ambos assinaram com o México o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA).

OS PAÍSES RICOS

   São considerados ricos os países que combinam altos índices de renda per capita, expectatica de vida e escolarização com baixo índices de mordaliadde infantil e analfabetismo. De um modo sucinto, pode-se dizer que países rico são aqueles cuja renda per capita anual gira em torno de 26 mil dólares. Para efeito de comparação, a renda per capita anual do Brasil foi de 2653 dólares em 2001, enquanto a dos EUA já ultrapasssava 30 mil dólares em 1999.
   Os países ricos constituim um grupo privilegiado de nações, formado pela América Anglo-Saxônica, pela Europa ocidental, pelo Japão e pela Austrália.
   No mundo globalizado, a distância entre os países ricos e pobres está cada vez maior. Com isso os conflitos entre os dois blocos tendem a aumentar. A hegemonia norte-americana, tem gerado oposição de vários grupos políticos ao redor do mundo.
   Os conflitos internacionais não resumem todas as preocupações dos países ricos. Há também o desemprego, que traz como consequência, entre outras, a xenofobia - fenômono observado em alguns países da Europa, como na Alemanha e na França.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

SEATTLE

   O primeiro grande protesto contra a globalização ocorreu em dezembro de 1999, em Seattle (EUA), durante uma reunião da OMC que pretendia lançar a Rodada do Milênio - um novo cronograma para a redução de tarifas comerciais. Do lado de dentro, países ricos e pobres divergiam quanto a metas e prioridades. Nas ruas de Seattle, cerca de 100 mil representantes de sindicatos e ONGs realizaram protestos contra a OMC e a globalização, entrando em choque com a polícia. Os confrontos duranram três dias e deixaram um saldo de mais de 500 pessoas presas e centenas de feridos. Estabelecimentos comerciais considerados símbolos da globalização, como as lanchonetes da rede McDonald's e lojas de artigos da Nike, foram depredados.
   A partir de Seattle, as manifestações antiglobalização cresceram. Nascia o chamado espírito de Seattle, que envolve grupos políticos de todo o mundo.

GLOBALIZAÇÃO E DE DESIGUALDADE

   O processo de globalização é considerado irreversível pelos especialistas, mas seus rumos são criticados por diversos grupos políticos em todo o mundo. Uma das principais críticas é que a globalização não favoreceu a distribuição da riqueza entre os países, agravando a exclusão social. Enquanto países desenvolvidos detêm mais de 70% do comércio internacional, as nações em desenvolvimentos não conseguem usufruir dos lucros gerados pela globalização.
   Com as desigualdades denunciadas por diversos países em desenvolvimento e ONGs (organizações não governamentais) internacionais, as instituições financeiras supranacionais como Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial (BIRD) e Organização Mundial do Comércio (OMC), começaram a se preocupar com o aumento do "absimo" que separam os países ricos dos países pobres.

A ERA DOS COMPUTADORES

   A globalização finaceira foi facilitada pelas inovações no campo das telecomunicações. A rápida evolução da tecnologia da informação colocou em uso o computador pessoal, o telefone celular, a videoconferência etc. A introdução dos cabos telefõnicos de fibra óptica aumentou em milhares de vezes a capacidade das ligações telefônicas simultânias. Essas mudanças tiveram um efeito revolucionário na expansão do comércio, nos fluxos de investimentos e na atuação das empresas multinacionais, possibilitando a unificação do mercado mundial.
   O salto decisivo da globalização das comunicaçõees ocorreu com a popularização da internet no início dos anos 1990. essa rede computadorizada de informações surgiu no fim da década de 1960, patrocinada pelos órgãos de defesa dos EUA, na época da Guerra Fria. Tinha a finalidade de interligar centros de comando e de pesquisa militar. Pouco depois, a rede começou a ser utilizada pelas universidades. À medida que os computadores pessoais se tornaram acessíveis e se desenvolveram disposotivos especiais de localização, mais pessoas puderam "navegar" na rede.
   

segunda-feira, 16 de julho de 2012

CAPITAL ESPECULATIVO

    Esse tipo de capital surgiu de dois processos combinados. Um deles foi resultado da adoção de políticas neoliberais, durante a década de 1980, pelo presidente dos EUA, Ronald Reagan, e pela primeira-ministra de Inglaterra, Margaret Thatcher,. Como se sabe, o neoliberalismo é uma doutrina que defende a não-intervenção do Estado nas atividades econômicas, a privatização das empresas estatais e a abertura das economias nacionais. Como essa política, Reagan e Thatcher estimularam a queda de barreiras econômicas entre países e contribuíram para a intensifucação do intercâmbio comercial e financeiro no mercado mundial.
   O segundo processo foram as inovações introduzidas nas telecomunicações e na informática, que imprimiram incrível rapidez ás transaçõees financeiras. essa nova modalidade de investimento consiste em capitais especulativos, que circulam com grande vvelocidade pelos mercados finaceiros de todo o mundo, explorando as melhores taxa de juros em cada país.

domingo, 15 de julho de 2012

O COMÉRCIO EM ESCALA MUNDIAL

   Ao longo da história, o comércio semprre desempenhou importante papel no intercâmbio entre os povos e na dinamização das atividades econômicas. Desde que os europeus começaram as viagens marítimas interoceânicas, no início da Idade Moderna, o comércio vem se ampliando de modo contínuo e crescente. A expansão das trocas internacionais, porém, tem sido mais acentuada em épocas recentes, particulamente a partir do fim da Segunda Guerrra Mundial. Isso porque, em 1948, foi criado o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), que pôs em práticas uma política de redução das tarifas alfandegárias. Como resultado dessa política, as exportações mundiais cresceram muito mais rapidamente do que a produção, entre os anos de 1960 e 1990.
    Em 1995, o GATT foi substituído pela Organização Mundial do Comércio (OMC), que tem, entre outras, as atribuições de administrar acordos, atuar como fórum de negociações entre países e resolver disputas comérciais.

terça-feira, 10 de julho de 2012

EMPRESAS TRANSNACIONAIS

    Uma das caracteristicas do processo de globalização é a formação de gigantescos grupos econômicos pela fusão de várias empresas ou companhias líderes do mercado. Uma empresa transnacional é uma espécie de "fábrica mundial" que produz bens montados com peças fabircadas em diversas partes do mundo. Uma empresa de capital norte-americano, por exemplo, fabrica computadores. Os componetes que ela utiliza, entretanto, podem ser produzidos na China, em Taiwan, na Coréia do sul, no Japão, no Vietnã ou até mesmo nos EUA. O que determina, nesses casos, em que país deve ser fabricada tal ou qual peça é o preço da mão-de-obra, paga com salários mais baixos nos países do Terceiro Mundo.
    Mais um exemplo: a empresa norte-americana Ford fabrica automóveis e é dona de 25% da Mazda japonesa. Juntas, as duas produzem carros de pequeno porte. As duas companhias  são sócias da empresa coreana Kia Mortors. A Kia vende peças para a Ford/Mazda. Outra fábrica japonesa, a Yamaha, fornece os motores. O produto final é um carro de marca Ford, mas ele não tem identidade nacional: não é coreano, nem norte-americano, nem japonês.

TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

    Nos últimos 250 anos, humanidade passou por três processos de tranformação econômica conhecidos como " revoluções industriais ". O primeiro deles, iniciado por volta de 1750, foi marcado pelo desenvolvimento da máquina a vapor e pelo aparecimento da fábrica. No segundo, a partir de 1850, surgiram a ferrovia, a eletricidade, o telégrafo e o automóvel.
   Atualmente, está em curso a terceirra a  revolução industrial, iniciada na década de 1970, quando chegaram ao mercado importantes inovações tecnológicas, como o computador, os telefones celulares, a fibra óptica etc. esse avanço tecnológico, impulsionado principalmente pelo setor de informática, permitiu a automação da indústria e em consequência, o aumento e a diversidade da produção, além do barateamento de numerosos produtos. Na década de 1980, um computador vendido no Brasil custava tanto como um carro de porte médio. Hoje, milhares de computadores são vendidos em todo o país a preços acessíveis
   Para chegar ao bareteamento nos custos de produção, as grandes empresas investiram maciçamente em pesquisa e desenvolvimento de novos métodos produtivos.

domingo, 8 de julho de 2012

ERA DE OURO DO CAPITALISMO

   Após a Segunda Guerra Mundial, foi inaugurada outra etapa na internacionalização do capitalismo, comandada pelo poder militar e econômico dos EUA. Cuja moeda - o dólar - se converteu na base do sistema monetário mundial. essa fase, encerrada na década de 1970 em consequência das crises do petróleo (1973 e 1979), já foi chamada de era de ouro do capitalismo, em virtude dos altos índices de crescimento da produção e de geração de empregos, apresentados pelos países capitalistas industriaalizados.
   Com a desitegração da URSS e o fim da Guerra Fria, caíram as barreiras que impediram a completa internacionalização da economia mundial. Por isso, costuma-se dizer que desde o início dos anos 1990, surgiu uma nova ordem mundial, contruída a partir do processo de globalização.

sábado, 7 de julho de 2012

GLOBALIZAÇÃO

   Desde seu aparecimento, no início dos tempos modernos, o capitalismo tenteu para a internacionalização. Essa tendência já se manifestava nos séculos XV e XVI, com as grandes navegações abrindo os caminhos para a expansão do capitalismo comerciaal em escala mundial.
   No século XIX, o processo de internacionalização tomou a forma de imperialismo, caracterizado pela expansão do capital financeiro e pela divisão internacional do trabalho. No fim do século XX, esse processo ganhou novos contornos. Devido ao avanço teclológico, sobretudo nas áreas de informática e de comunicaçõees, capitais e mercadorias passaram a circular de forma mais intensa por todo o mundo, dando origem à globalização.
   Esse processo está conduzindo os povos do mundo a uma interdependência cada vaz maior. mas a riqueza gerada pela globalização não chega a ser apropriada de forma igualitária por todas as nações, o que amplia os contrastes entre países ricos e pobres, gerando conflitos ao redor do mundo.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

RUSSIA - BORIS IELTSIN

   Eleito em 1991 para a Presidência da recém-criada Federação Russa, Ieltsin acelerou a transição do socialismo burocrático de Estado para o capitalismo, abolindo os controles de preços e privatizando as empresas estatais. A rapidez e a profundidade das mudanças, entretanto, agravaram os problemas da economia. Entre 1991 e 1998, o PIB registrou quedas sucessivas, o que aconteceu também nos países do Leste europeu.
   Enquanto isso, cresciam a inflação e o desemprego. A crise levou à rápida expansão do crime organizado.
   Intensificaram-se também as tensões regionais. Em janeiro de 1995, tropas rusas invadiram a Chechênia para esmagar uma revolta dos separatistas muçulmanos.
   Em 1998, a economia russa entrou em colapso, provocando a queda das Bolsas de valores em todo o mundo. A moeda do país, o rublo, foi desvalorizada em 75%, o desemprego chegou a 14%. Ieltsin, renunciou no fim de 1999, sendo sucedido por Vlademir Putin.

terça-feira, 3 de julho de 2012

O FIM DA URSS

    A onda revolucionária que varreu o Leste europeu tirou a região do controle da URSS, provocando o desaparecimento do Império soviético. Durante o 28° Congresso do PCUS, Boris Ieltsin, líder político em ascensão naquele momento, rompeu com o comunismo e assumiu a liderança de um movimento em favor da adoção do pluripartidarismo e da economia de mercado. A essa tendência opuseram-se os comunistas mais conservadores, que queriam manter a antiga ordem e a unidade do país, ameaçada pela emergência de movimentos nacionalistas nas várias repúblicas que formavam a URSS.
   As repúblicas soviéticas do Báltico - Estônia, Letônia e Lituânia - proclamaram sua independência, a agonia da URSS chegou ao fim, foi declarada extinta. Criuo-se então um novo país, a Federação Russa. Em seguida, foi assinado um acordo instituindo a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), órgão de coordenação das várias repúblicas que haviam integrado a URSS.
  

KOSOVO

    Kosovo é uma província da Sérvia, república onde predominava a religião cristã ortodoxa. A grande maioria de seus habitantes, chamados kosovares, é de origem albanesa e professa a religião muçulmana. Em 1977, surgiu o Exército de Libertação de Kosovo (ELK), que deu início a uma rebelião armada pela independência da província.
   Para reprimir a revolta separatista, o governo da Iugoslávia, chefiada por Slobodan Milosevic, partiu para a repressão indiscriminada contra a população Kosovar, promovendo uma "limpeza étnica", isto é, a eliminação ou a expulsão de milhares de kosovares da região.
   Configurada a ameaça de genocídio, em março de 1999 a OTAN, liderada pelos EUA, decidiu bombadear a Iugoslávia para foçar o país a abandonar as ações militares em Kosovo. Os bombardeios, que duraram 78 dias, atigiram indistintamente alvos civis e militares das principais cidades sérvias, destruíndo edifícios, pontes e veículos. Em junho de 1999, Milosevic cedeu à pressão internacional e aceitou a entrada de uma força militar da OTAN na província de Kosovo. Esta, no entanto, continuou a fazer parte da Sérvia.
   Em outubro de 2000, finalmente, não só os kosovares mas também a população iugosláva saíram às ruas  em gigantescas manifestações de protesto contra o governo, depois da realização de eleições que deram a vitória à oposição. Sem ter como reagir, Milosevic renunciou à Presidência.
   Em abril de 2001, Milosevic foi preso e entregue ao Tribunal Internacional de Haia.